<strong><font color=0094E0>O Governo pode ser derrotado pela luta</strong></font>
Num momento em que o Governo intensifica a sua ofensiva contra direitos fundamentais dos trabalhadores e do povo, o PCP está na frente da luta contra a política de direita. A edição especial do Avante! subordinada às alterações, para pior, ao Código do Trabalho e a defesa do Serviço Nacional de Saúde estiveram em destaque nestes dias.
Em algumas regiões, as vendas do Avante! triplicaram
Um pouco por todo o País, em empresas e locais de trabalho, estações de transportes públicos ou mercados, a presença de brigadas de militantes comunistas a vender o Avante! foi uma constante nos últimos dias da passada semana. Tratava-se da venda especial do jornal do PCP, com um esclarecedor suplemento sobre as alterações que o Governo pretende fazer às leis laborais, piorando o seu conteúdo.
O secretário-geral do Partido integrou a brigada que vendeu o Avante! junto às instalações da Petrogal, em Lisboa. Na ocasião, Jerónimo de Sousa afirmou que a mobilização e luta dos trabalhadores podem derrotar as intenções do Governo na revisão para pior do Código do Trabalho. A edição especial do Avante! constituiu, afirmou, um contributo do PCP para esta mobilização e para o esclarecimento dos trabalhadores. E lembrou que outros governos tiveram maiorias absolutas e foram derrotados.
Os comunistas consideram que a aplicação das propostas contidas no relatório da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais significaria a facilitação dos despedimentos sem justa causa, a desregulamentação do horário de trabalho, a fragilização da contratação colectiva e um ataque à liberdade sindical.
Segundo apurámos junto das organizações do Partido, esta venda especial constituiu um grande êxito, tendo-se registado significativos aumentos das vendas do jornal. O Avante! especial foi também um veículo de esclarecimento das posições e propostas do Partido em muitas e importantes empresas.
O Avante! chegou mais longe
No distrito de Évora, triplicou-se a venda em relação aos normais números semanais. Apesar da importância dada às vendas de rua, a venda orgânica deu um importante contributo a este aumento.
Beja também triplicou as vendas. Numa breve acção junto à Cooperativa de Consumo, foram vendidos 50 jornais em 45 minutos, entre queixas relativamente ao aumento do custo de vida e preocupações quanto às alterações às leis laborais. Na Somincor e, em geral, nas empresas a receptividade foi muito positiva.
No Litoral Alentejano, as vendas mais que duplicaram. Foi ainda preciso pedir mais alguns exemplares emprestados a uma organização vizinha. Petrogal, Repsol, Metalsines ou as oficinas da Câmara Municipal de Santiago do Cacém foram alguns dos locais onde se realizaram vendas do jornal.
Também em Portalegre se duplicou a venda do Avante!. Só em dez empresas foram vendidos mais de 120 exemplares. Estiveram envolvidos nesta jornada mais de cinquenta militantes do distrito.
Em Santarém, a jornada saldou-se por um aumento de duas vezes e meia na venda do Avante! no distrito. Também aqui a prioridade foi dada a empresas como a Fras, a Robert Bosh, a MDF, a Tema, a João de Deus, a Equipar, a zona industrial de Alpiarça; ou a Renova.
O Algarve também privilegiou as empresas e locais de trabalho. E as vendas quase que duplicaram.
Muitos milhares de exemplares vendidos
No distrito de Lisboa, as vendas foram muito significativas. No concelho de Sintra, por exemplo, privilegiaram-se as empresas (como a Celcat, a Kraft ou a Tabaqueira) e as estações ferroviárias da Linha de Sintra, sempre cheias de gente. Em Oeiras, a Nestlé e o Instituto de Soldadura e Qualidade foram apostas, num concelho onde se realizaram bancas de rua e onde se fez um levantamento nominal de potenciais compradores. Em Vila Franca de Xira, vendeu-se nos vários serviços da autarquia e em empresas industriais como a Tudor. Nos concelhos do Oeste do distrito, onde o Partido tem mais dificuldades, as vendas de rua tiveram resultados significativos. Numa acção em Torres Vedras saíram 23 jornais em apenas uma hora.
Na Península de Setúbal, realizaram-se vendas do Avante! nas principais empresas da região, com resultados muito positivos. No concelho do Barreiro, por exemplo, venderam-se mais 200 jornais do que é habitual, sendo de destacar os resultados obtidos na EMEF e na CP ou na Câmara Municipal. Nas freguesias do Barreiro e do Alto Seixalinho realizaram-se mais bancas do que as normais três.
Também no Porto a jornada foi um sucesso, com as vendas no distrito a triplicar no distrito. Só na Salvador Caetano os militantes comunistas venderam mais de 60 exemplares. Na Petrogal foram trinta. As estações de metropolitano, mercados e serviços públicos foram também locais privilegiados de venda.
Prioridade às empresas
Em Aveiro, houve brigadas nas principais empresas do distrito. Na transportadora MoveAveiro, dos quinze trabalhadores que entraram no turno da manhã, apenas dois não adquiriram o jornal, enquanto que na Renault não foi preciso banca para que se vendessem 20 exemplares, já que tudo foi assegurado pela célula do Partido na empresa. Registaram-se ainda vendas em empresas dos sectores corticeiro e metalúrgico, na Vista Alegre, na Trecar, no Fórum Aveiro e em serviços da Administração Pública.
No distrito de Braga, há a destacar as vendas efectuadas no complexo da Grundig, em empresas do Vale do Ave ou os jornais vendidos numa inédita acção dirigida aos motoristas dos transportes urbanos.
Em Castelo Branco, privilegiou-se o contacto com os trabalhadores das empresas Paulo de Oliveira, na Covilhã, e da Danone, enquanto que em Coimbra os militantes comunistas estiveram na Mahle, na Lactogal e na Portugal Telecom. Através das células de empresa vendeu-se o jornal nos hospitais da Universidade de Coimbra e no Centro Hospitalar de Coimbra e em empresas como a Cimpor, os Estaleiros Navais do Mondego, a Cofisa ou os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra. No centro de Coimbra, numa acção de rua, foram vendidos 26 exemplares em menos de uma hora.
No distrito de Leiria, as vendas aumentaram significativamente, com as acções a incidir em particular nas empresas. Entre elas, destacam-se a Key Plásticos, a CMP-Maceira ou o Continente de Leiria. Nestas acções estiveram envolvidos cerca de 25 militantes.
Os comunistas de Viseu levaram o Avante! à Citroen de Mangualde e a vários concelhos do distrito. No sábado, em Viseu, venderam-se mais de cinquenta exemplares.
Bragança, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real e as Regiões Autónomas também aumentaram as vendas, dando prioridade aos locais de trabalho.
Por todo o País estiveram os militantes da JCP, sobretudo em empresas com um grande peso de mão-de-obra juvenil e onde a precariedade é a regra.
O secretário-geral do Partido integrou a brigada que vendeu o Avante! junto às instalações da Petrogal, em Lisboa. Na ocasião, Jerónimo de Sousa afirmou que a mobilização e luta dos trabalhadores podem derrotar as intenções do Governo na revisão para pior do Código do Trabalho. A edição especial do Avante! constituiu, afirmou, um contributo do PCP para esta mobilização e para o esclarecimento dos trabalhadores. E lembrou que outros governos tiveram maiorias absolutas e foram derrotados.
Os comunistas consideram que a aplicação das propostas contidas no relatório da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais significaria a facilitação dos despedimentos sem justa causa, a desregulamentação do horário de trabalho, a fragilização da contratação colectiva e um ataque à liberdade sindical.
Segundo apurámos junto das organizações do Partido, esta venda especial constituiu um grande êxito, tendo-se registado significativos aumentos das vendas do jornal. O Avante! especial foi também um veículo de esclarecimento das posições e propostas do Partido em muitas e importantes empresas.
O Avante! chegou mais longe
No distrito de Évora, triplicou-se a venda em relação aos normais números semanais. Apesar da importância dada às vendas de rua, a venda orgânica deu um importante contributo a este aumento.
Beja também triplicou as vendas. Numa breve acção junto à Cooperativa de Consumo, foram vendidos 50 jornais em 45 minutos, entre queixas relativamente ao aumento do custo de vida e preocupações quanto às alterações às leis laborais. Na Somincor e, em geral, nas empresas a receptividade foi muito positiva.
No Litoral Alentejano, as vendas mais que duplicaram. Foi ainda preciso pedir mais alguns exemplares emprestados a uma organização vizinha. Petrogal, Repsol, Metalsines ou as oficinas da Câmara Municipal de Santiago do Cacém foram alguns dos locais onde se realizaram vendas do jornal.
Também em Portalegre se duplicou a venda do Avante!. Só em dez empresas foram vendidos mais de 120 exemplares. Estiveram envolvidos nesta jornada mais de cinquenta militantes do distrito.
Em Santarém, a jornada saldou-se por um aumento de duas vezes e meia na venda do Avante! no distrito. Também aqui a prioridade foi dada a empresas como a Fras, a Robert Bosh, a MDF, a Tema, a João de Deus, a Equipar, a zona industrial de Alpiarça; ou a Renova.
O Algarve também privilegiou as empresas e locais de trabalho. E as vendas quase que duplicaram.
Muitos milhares de exemplares vendidos
No distrito de Lisboa, as vendas foram muito significativas. No concelho de Sintra, por exemplo, privilegiaram-se as empresas (como a Celcat, a Kraft ou a Tabaqueira) e as estações ferroviárias da Linha de Sintra, sempre cheias de gente. Em Oeiras, a Nestlé e o Instituto de Soldadura e Qualidade foram apostas, num concelho onde se realizaram bancas de rua e onde se fez um levantamento nominal de potenciais compradores. Em Vila Franca de Xira, vendeu-se nos vários serviços da autarquia e em empresas industriais como a Tudor. Nos concelhos do Oeste do distrito, onde o Partido tem mais dificuldades, as vendas de rua tiveram resultados significativos. Numa acção em Torres Vedras saíram 23 jornais em apenas uma hora.
Na Península de Setúbal, realizaram-se vendas do Avante! nas principais empresas da região, com resultados muito positivos. No concelho do Barreiro, por exemplo, venderam-se mais 200 jornais do que é habitual, sendo de destacar os resultados obtidos na EMEF e na CP ou na Câmara Municipal. Nas freguesias do Barreiro e do Alto Seixalinho realizaram-se mais bancas do que as normais três.
Também no Porto a jornada foi um sucesso, com as vendas no distrito a triplicar no distrito. Só na Salvador Caetano os militantes comunistas venderam mais de 60 exemplares. Na Petrogal foram trinta. As estações de metropolitano, mercados e serviços públicos foram também locais privilegiados de venda.
Prioridade às empresas
Em Aveiro, houve brigadas nas principais empresas do distrito. Na transportadora MoveAveiro, dos quinze trabalhadores que entraram no turno da manhã, apenas dois não adquiriram o jornal, enquanto que na Renault não foi preciso banca para que se vendessem 20 exemplares, já que tudo foi assegurado pela célula do Partido na empresa. Registaram-se ainda vendas em empresas dos sectores corticeiro e metalúrgico, na Vista Alegre, na Trecar, no Fórum Aveiro e em serviços da Administração Pública.
No distrito de Braga, há a destacar as vendas efectuadas no complexo da Grundig, em empresas do Vale do Ave ou os jornais vendidos numa inédita acção dirigida aos motoristas dos transportes urbanos.
Em Castelo Branco, privilegiou-se o contacto com os trabalhadores das empresas Paulo de Oliveira, na Covilhã, e da Danone, enquanto que em Coimbra os militantes comunistas estiveram na Mahle, na Lactogal e na Portugal Telecom. Através das células de empresa vendeu-se o jornal nos hospitais da Universidade de Coimbra e no Centro Hospitalar de Coimbra e em empresas como a Cimpor, os Estaleiros Navais do Mondego, a Cofisa ou os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra. No centro de Coimbra, numa acção de rua, foram vendidos 26 exemplares em menos de uma hora.
No distrito de Leiria, as vendas aumentaram significativamente, com as acções a incidir em particular nas empresas. Entre elas, destacam-se a Key Plásticos, a CMP-Maceira ou o Continente de Leiria. Nestas acções estiveram envolvidos cerca de 25 militantes.
Os comunistas de Viseu levaram o Avante! à Citroen de Mangualde e a vários concelhos do distrito. No sábado, em Viseu, venderam-se mais de cinquenta exemplares.
Bragança, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real e as Regiões Autónomas também aumentaram as vendas, dando prioridade aos locais de trabalho.
Por todo o País estiveram os militantes da JCP, sobretudo em empresas com um grande peso de mão-de-obra juvenil e onde a precariedade é a regra.